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ABR
11
11 ABR 2019
MEIO AMBIENTE
PROJETO PLANTANDO, CUIDANDO, ALIMENTANDO E APRENDENDO
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  1. Diagnóstico

O método da agricultura convencional foi concebido inicialmente à cerca de 150 anos atrás, após o início da revolução industrial. A nova moda da "revolução verde" pós-Segunda Guerra Mundial provocou a absorção global do que era, aparentemente, visto como uma forma muito moderna de agricultura.

É amplamente praticada em todo o mundo e considera as plantas um produto que precisa de fertilizantes químicos para auxiliar o seu crescimento. Vê o solo meramente como um meio onde as plantas crescem. Os fertilizantes solúveis em água NPK (nitratos, fosfatos e potássio) são os mais comuns e supostamente suficientes para fornecer todos os nutrientes necessários para o crescimento da planta.

Estes produtos químicos são geralmente feitos em fábricas que consomem grandes escalas de alta energia e são, também, responsáveis por grandes problemas ambientais como a eutrofização, em que o excesso de produtos químicos escorre pelas correntes e rios causando asfixia às espécies nele inseridas como peixes e outros seres vivos.

O uso de herbicidas químicos que matam as ervas daninhas e pragas são tóxicos para muitos insetos importantes, espécies selvagens e, inclusive, seres humanos. O uso de modificação genética é aceite, e muitas sementes são produzidas e vendidos por empresas globais, como a Monsanto.

Os animais são mantidos normalmente em condições de alta densidade, e são rotineiramente administrados com antibióticos. A agricultura convencional é praticada em grande escala de monoculturas (um campo) e é altamente dependente de empresas agroalimentares e agrotecnologicas, para fertilizantes, herbicidas, sementes, antibióticos e equipamentos. Os produtos agrícolas convencionais não precisam de identificar os produtos químicos usados na sua produção. Há uma forte ênfase na produtividade, facilidade de colheita, armazenamento, transporte e lucro. Pouca ênfase na qualidade nutricional e não promove uma conexão com a natureza ou os sistemas naturais.

Um número crescente de educadores tem refletido e muitas vezes buscado cumprir o importante papel de desenvolver o comprometimento das crianças com o cuidado do ambiente escolar, cuidado do espaço externo e interno da sala ou da escola, cuidado das relações humanas que traduzem respeito e carinho consigo mesmo, com o outro e com o mundo.

A reflexão sobre o ambiente que nos cerca e o repensar de responsabilidades e atitudes de cada um de nós, gera processos educativos ricos, contextualizados, significativos para cada um dos grupos envolvidos. Neste contexto, incentivar as crianças no cultivo de hortas escolares pode ser um valioso instrumento educativo.

O contato com a terra no preparo dos canteiros e a descoberta de inúmeras formas de vida que ali existem e convivem, o encanto com as sementes que brotam como mágica, a prática diária do cuidado – regar, transplantar, tirar matinhos, espantar formigas é um exercício de paciência e perseverança até que a natureza nos brinde com a transformação de pequenas sementes em verduras e legumes viçosos e coloridos.

A horta é um instrumento que, dependendo do encaminhamento dado pelo educador, podem abordar diferentes conteúdos curriculares de forma significativa e contextualizada e promover vivências que resgatam valores.

As atividades ligadas ao uso do solo tais como revolver a terra, plantar, arrancar mato, podar, regar não só constituem ótimo exercício físico como representam uma forma de aprendizado saudável e criativo, tal qual o contato com as coisas da natureza.

Diante destes senários, a Prefeitura Municipal de Itapuí, através da Diretoria de Agricultura, Meio Ambiente, Recursos Naturais e Saneamento, em parceria com a Diretoria de Educação, implantou o ProjetoPlantando, Cuidando, Alimentando e Aprendendo, na qual consiste no cultivo de horta orgânica, com objetivo de incentivar e sensibilizar a consciência das crianças de que a vida depende do ambiente e o ambiente depende de cada cidadão deste planeta.

O Projeto Plantando, Cuidando, Alimentando e Aprendendo, a ser desenvolvido com crianças da rede de ensino, irá apresentar atividades que despertem o interesse do aluno no cuidado com o ambiente. Os alunos deverão estar presentes na maioria das etapas e atividades desenvolvidas na horta, tais como: seleção das espécies a serem cultivadas, plantio, cuidados com a horta e colheita. Os professores deverão auxiliar os alunos no desenvolvimento e manutenção da horta e na supervisão dos trabalhos.

O projeto deve ser executado de modo que os alunos acompanhem todas as etapas do cultivo, participando diretamente de cada uma delas. A cada semestre, pode ser escolhida uma verdura para ser cultivada. Mas, antes que os alunos comecem a ter contato com a terra e as sementes, é importante que o professor procure envolvê-los em uma atividade lúdica que desencadeie a questão do cultivo.

1ª etapa: Visitação à horta: Reconhecimento do espaço em que será feito o plantio. Nesta etapa, os professores devem aproveitar para conversar com os alunos, abordando questões como o que é uma horta, para que serve e o que podemos plantar nela.
Exploração do espaço da horta, mostrando suas partes e os instrumentos que serão utilizados para a semeadura ,como manusear, com segurança, o rastelo , a pá, o regador.

Preparação da terra:Depois de uma aula sobre plantio, os alunos começam a preparar a terra afofando-a, desmanchando os torrões que se formam e molhando-a.

2ª etapa: Apresentação do que será plantado: explicar às crianças as características e o valor nutricional do alimento e para que servem as vitaminas que estão contidas nele, experimentação da verdura, conhecer o gosto do alimento para tanto, deve ser preparado algo para degustação.

3ª etapa: Plantio: os alunos deverão ser "apresentados" à semente que será plantada. Em seguida, fazem as covas para colocação da semente. Depois da plantação, os professores devem combinar com a turma o espaço de tempo em que será feita a rega e a limpeza dos canteiros.

4ª etapa: Acompanhamento da plantação: a época de crescimento da plantação, observação do crescimento da semente, limpeza e rega dos canteiros.

5ª etapa: Colheita e experimentação: a fase final do projeto deve ser encarada como uma festa onde todas as turmas se reúnem para comer o que plantaram. A vivência deste projeto é uma experiência muito rica para os alunos, instiga a curiosidade deles e introduz noções de Ciências Naturais desde a Educação Infantil.
 

Tempo para transplante:

Alface e chicória: assim que apresentar de quatro a seis folhas; 

Couve, repolho e cebolinha: 30 dias

Época de colheita:

Rabanete: 35 dias; 

Alface, chicória, almeirão e rúcula: 40 dias; 

Espinafre: 60 dias; 

Salsa: 70 dias; 

Beterraba e cenoura: 90 dias.

Rega: É um dos principais momentos do cultivo de uma horta. Sem a rega, é impossível o bom desenvolvimento de qualquer planta. Ela deve ser feita de manhã bem cedo. No caso de dias muito quentes, regue também no final da tarde. Em regiões de clima mais ameno, uma rega ao dia é suficiente. O solo do canteiro ou a terra da sementeira deve receber água de maneira uniforme, até que infiltre abaixo das sementes ou raízes, sempre tomando cuidado para não encharcar a terra.
Colheita: É feita de duas maneiras: arranco e corte. Para alface, chicória, mostarda, beterraba, cenoura e rabanete, basta arrancar. Salsa, cebolinha e rúcula devem ser cortadas três dedos acima do solo. Se a salsa e a cebolinha forem cortadas corretamente, poderão ser colhidas muitas vezes. Rúcula e almeirão, no entanto, podem ser colhidos, no máximo, sete vezes. O almeirão deve ser cortado rente ao solo. No caso do espinafre, deve-se cortar apenas os ramos maiores. Para a couve, retire as folhas maiores com cuidado para não danificar os brotos centrais. Tanto o espinafre quanto a couve podem ser colhidos diversas vezes.

Controle de pragas e doenças: Para evitar o aparecimento de pragas e doenças, alguns cuidados devem ser tomados. O ideal é não cultivar uma única hortaliça no canteiro, pois cada planta retira um tipo de nutriente do solo e atrai um diferente tipo de praga.

Nas bordas dos canteiros, cultive salsa, cebolinha e coentro. Eles funcionam como repelentes para alguns bichinhos acostumados a atacar as hortaliças. Numa metade, cultive alface. Na outra, beterraba.

Esse procedimento ajuda a equilibrar a retirada das vitaminas do solo e confunde os bichinhos que atacam as plantas pelo cheiro, cor e forma das folhas. O cultivo de ervas medicinais, como melissa, capim-cidreira, poejo, hortelã, menta e boldo ao redor da horta, também é muito eficaz para espantar algumas pragas.

A erva-doce atrai para si o pulgão que costuma atacar a couve. Se houver poucas plantas de couve na horta, pode-se fazer a lavagem das folhas retirando todos os pulgões. Se não resolver, o ideal é aplicar a calda de fumo.

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